sexta-feira, 27 de abril de 2012

O novo maoismo que sufoca a Igreja e a China

Joseph Huang Bingzhang, ordenado ilegalmente
bispo de Shantou e excomungado pelo Vaticano
O novo maoismo que sufoca a Igreja e a China

(AsiaNews) A ordenação episcopal de hoje em Changsha mostra que ainda está vivo o maoismo na China. Por várias semanas os jornais veicularam histórias sobre a demissão de Bo Xilai, o ex-secretário do Partido Comunista em Chongqing, famoso por promover um renascimento de canções maoístas e de leituras do Grande Timoneiro, por uma campanha implacável contra as máfias e por uma corrupção descarada.

(...) o Primeiro-Ministro Wen Jiabao condenou o retorno do maoísmo e uma nova Revolução Cultural, Bo Xilai foi destituído e processado criminalmente.

Na mesma ocasião, Wen Jiabao prometeu reformas profundas e muitos esperavam mais liberdade. Em vez disso, um maoismo mais sutil, mas igualmente totalitário, continua a permear a sociedade chinesa (...). Nas questões religiosas muitos vêem o dedo de Zhu Weiqun, vice-presidente da Frente Unida, famoso por seu discurso contra a religião e as conversões religiosas dos membros do partido (...) Graças às suas políticas (...) comunidades religiosas sofrem intermináveis controles e se busca a eliminação dos grupos subterrâneos (*), após um processo de "lavagem cerebral".

Há meses os grupos de padres e bispos da igreja subterrânea são controlados, isolados e submetidos a sessões de doutrinação sobre os benefícios das políticas religiosas do Partido.

O maoísmo dessas políticas é também evidente na ordenação de bispos: cada novo bispo deve ser um instrumento do Partido e da Igreja Católica Oficial. Cada ordenação se torna uma afirmação desta política e o bispo é dotado de salários e honrarias e transformado numa espécie de funcionário do governo.

São escolhidos de acordo com as conveniências do Partido e não para o cuidado pastoral dos fiéis ou de acordo com o Papa. Foi o que ocorreu nas recentes ordenações em Leshan e Shantou, com candidatos escolhidos pelo governo e sem mandato pontifício. E mesmo quando são candidatos escolhidos pelo papa, o partido obriga o neo-consagrando a suportar a presença de bispos excomungados e ilegítimos, como foi o caso no último dia 19 de março, em Nanchong e Changsha. Os dois candidatos são bons pastores, mas foi o governo que determinou quem participaria ou não da consagração episcopal.

Está claro que é o partido que pretender deter a chancela oficial da ortodoxia eclesial em lugar do Papa. Este cesaropapismo chinês é tão tosco quanto perigoso para a Igreja e para a China.

A intromissão do Partido em ritos e ordenações, candidatos e bispos consagrados é um sinal da mentalidade estreita dos líderes do partido, baseada em padrões antigos, superados pela história. A segunda maior economia mundial, que está se preparando para ir à Lua, ainda pensa como as monarquias absolutistas ocidentais do séc. XVII.

As ordenações episcopais manchadas pela presença de bispos ilegítimos dificultam o trabalho da Igreja e perturbam os fiéis, minando a unidade entre as comunidades. Mas também produzem sentimentos hostis a um estado totalitário e, com isso, aumentam a oposição e também a possibilidade de tumultos. Nos últimos meses, durante as detenções de bispos para obrigá-los a participar de ordenações ilegítimas, houve comunidades que se rebelaram contra a polícia e organizaram manifestações. Ao mesmo tempo em que  presidente Hu Jintao lançava o seu apelo para uma "sociedade harmoniosa".

Este ano o partido está planejando mais 5 ou 6 ordenações episcopais ilegítimas. Não seria preferível para Pequim deixar o Papa ser o Papa e o governo chinês ser o governo, permitindo a liberdade em questões religiosas? Desta forma, poderia ganhar a confiança e a simpatia dos fiéis e dos cristãos do mundo inteiro. E a comunidade internacional e o mundo dos negócios seriam capazes de respirar: onde não há liberdade religiosa, as outras liberdades, como a econômica, são campos minados.

(*) As igrejas subterrâneas são as igrejas clandestinas que não concordaram em serem subjugadas e unidas às Igrejas nacionais, criadas na China no início do governo comunista. Estas Igrejas nacionais, controladas pelas Associações Patrióticas (ex: Associação Patriótica Católica Chinesa), serviam para o Governo chinês supervisionar e controlar todos os aspectos da vida religiosa na China, incluindo a nomeação bispos ou outros ministros sagrados. Por causa da sua oposição à política repressiva comunista, muitos membros destas Igrejas proibidas pelo Governo são perseguidos e forçados a se juntarem às Igrejas nacionais. 

Um comentário:

  1. O COMUNISMO É UMA SEITA SATÃNICA!
    Descrevem-nos seus biógrafos e por suas proprias obras literarias da adesão do confesso satanista e ideólogo comunista Marx (e de seguidores de suas ações e ideologias nos partidos políticos) em varios relatos pessoais, e em ações como: banir e vilipendiar a Deus e as religiões, em especial repulsa à da Igreja católica e atiçar o ódio e divisionismo entre pessoas e classes, sendo de ideologias básicas o comunismo, nazismo e fascismo.
    Dizia Marx: "Desejo vingar-me d'Aquele que governa lá em cima"!
    Apregoavam os primeiros comunistas e hoje de igual forma sob sua inspiração: "Vamos expulsar os capitalistas da terra e a Deus do Céu"!
    Relatam que o misterioso processo de adesão de Marx aos rituais secretos de iniciação ao ocultismo deu-se num culto em que foi vendido a ele o simbolismo das seitas secretas a ESPADA -símbolo de iniciação ao ocultismo - que lhe assegura o sucesso; ele pagou por ela assinando com o SANGUE TIRADO DOS PULSOS tal pacto, segundo o qual sua alma pertencerá a Satanás após a morte, dominou-o até ao fim, por sinal faleceu em grande desespero; aliás, similar desfecho afeta os vinculados a similares cultos secretos e obscuros.
    O comunismo é uma seita tão perniciosa que entre partidos combatem-se a ferro e fogo – e internamente abocanham-se ferozmente entre si pela liderança – os expurgos – subsistindo apenas os mais truculentos; tentam se controlar entre si, mas indomaveis forças esotéricas superiores os impelem sempre para o ódio recíproco, opressão total a adversarios e eliminações sumarias entre si e dos outros, a criterio de suas mentes obscurecidas, assim como mantendo sempre o caos generalizado nas suas fileiras, como nas desavenças internas por hegemonia e partidos concorrentes, tendo exemplos de suas perversidades os regimes instalados em Cuba e Coreia do Norte, China etc., locais de confinamento de pessoas como gado estabulado sob dura repressão, bastando lembrar as mais de 150 000 000 de pessoas mortas só no século XX em repressões globais, atribuindo-se só a Mao e Stálin cerca de 75 000 000 de pessoas!
    As vias comunistas norteiam-se sob o " DECÁLOGO DE LÊNIN", os 10 mandamentos dos comunistas, nos quais constam por ex.:
    1º mandamento: "Corrompa a juventude e dê-lhe toda liberdade sexual"
    3º " : "Divida a população em grupos antagônicos ( luta de classes, instigando o odio entre classes e pessoas) incitando-as a discussões sobre assuntos sociais.
    4º mandamento: "Destrua a confiança do povo em seus líderes".
    8º " : "Promovam disturbios e colabore que as autoridades constituídas não os reprimam"
    9º " : "Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade, da crença das promessas no governo...
    Disso conclui-se que os votam ou se aliam ao PT - os católicos podem até automaticamente serem excomungados - compartilham do acima e de o fomentar na sociedade, e depois terão de se explicarem de nessa vida terem preferido ser governado por pessoas e sob leis satanistas, os arquiinimigos de Cristo!

    ResponderExcluir