sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Afinal qual é o modelo?
O post anterior falava da compreensão com o pregadores. Afinal, criticar é fácil, pregar bem é difícil.
Imagino que os sacerdotes procurem seguir um modelo. Idealmente, o próprio Jesus Cristo. Ou um modelo mais acessível: o Cura D'Ars, um padre que admiram, o protagonista de uma biografia que leram...
Se existem tantos modelos a serem seguidos, não entendo porque certos padres parecem ese inspirar nos pastores evangélicos que vemos na televisão: as inflexões de voz, certas interjeições, a gesticulação, a mímica facial, a movimentação ao falar. Triste estereótipo a ser imitado! Querem ser bons "comunicadores" (seja lá o que signifique isso), o que é diferente de ser um bom pregador, que toca a alma dos fiéis.
Em uma das igrejas em que assisto Missa, o padre caminha durante o sermão não só pelo altar, mas pelo corredor central até o final da nave e volta. Deviam voltar a estar de moda aqueles púlpitos antigos tipo uma cestinha no alto da parede, acessível por uma escada...
E nunca é demais insistir num ponto básico da pregação: a duração do sermão. Lembrando Pascal: "Não tive tempo de escrever uma carta curta, então escrevi uma longa". Há honrosas exceções, mas muitos dos sermões longos são uma falta de consideração com os fiéis. Talvez alguns padres achem que um sermão breve seria encarado como uma indelicadeza ou falta de interesse, mas ocorre exatamente o oposto.
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