Como de costume, ninguém prestava muita atenção (muito menos cantavam junto), vários cochichavam com o vizinho, alguns com ar cansado olhavam discretamente o relógio (eram mais de 8h da noite).
De repente, Cesse tudo o que a Musa antiga canta / Que outro valor mais alto se alevanta. Uma única voz feminina irrompe, sem microfone, sem amplificador, sem um dedilhadinho de violão, sem nada, totalmente a cappella, com a Ave Maria de Gounod. Provavelmente porque estávamos no mês de maio. É uma música meio batida, a maioria dos presentes já a teria ouvido centenas de vezes, no rádio, em casamentos, interpretada por grandes divas, pelos 3 tenores, etc. Mesmo assim, o contraste era notável.
Silêncio absoluto, os irrequietos (*) ficaram paralisados, os olhares se fixaram, absolutamente todas as atenções foram captadas por 2 ou 3 minutos.
Como sempre acorre nessas situações, tornei a me perguntar: quem será que escolhe os cânticos da Missa? Respostas aos cuidados deste blog.
(*) graças ao corretor ortográfico (reconheço que sempre escrevi irriquieto)
Como sempre acorre nessas situações, tornei a me perguntar: quem será que escolhe os cânticos da Missa? Respostas aos cuidados deste blog.
(*) graças ao corretor ortográfico (reconheço que sempre escrevi irriquieto)
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