Patty Ryle Clay (foto) formou-se em Teologia e foi pastora da Igreja Metodista por 23 anos, até se converter ao Catolicismo.
Tem saudades do que abandonou: "Nunca mais celebrarei a Eucaristia. As idéias que eu elaborar para um sermão jamais serão escritas, ficarão guardadas em segredo no meu coração. O privilégio sagrado de enterrar uma pessoa querida ou batizar um bebê ficarão como experiências do passado."
Mas sabe que fez um ótimo negócio: "Não estou certa se eu consegui entender por completo a grandeza da decisão, ou a alegria que eu continuo sentindo por ser uma nova Católica. E não sei se algum dia vou conseguir. (...) Digo às pessoas que sou católica principalmente por isso: a lembrança diária de que Cristo é suficiente. Digo-lhes que eu não quero e nem preciso ser sacerdote, mesmo se as mulheres católicas fossem algum dia ordenadas. Agora estou numa viagem diferente."
Fala do seu processo de conversão: "Quando reflito sobre o meu passado - o rosário que encontrei a meus pés no meio do mato quando eu estava rezando aos 15 anos, o perceber aos poucos que tenho sido contemplativa ao longo de toda a vida, a atração e a afinidade com as mulheres místicas medievais, a desejo profundo de viver em comunidade cristã - sei que todos esses fatores e outros mais me levaram a um ponto em que não havia mais volta. A decisão estava quase feita para mim. Só me restava levantar-me no altar e abraçá-lo."
Conta que chorou silenciosamente no dia em que foi batizada, "como eu faço agora em toda Missa".
Hoje em dia há muita discussão inútil sobre as funções que as mulheres devem ou não desempenhar na Missa como ministra disso ou daquilo, acólita, etc. Como se a participação de alguém na Missa dependesse de "fazer" alguma coisa. Patty Ryle Clay “escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada” (Lucas 10:42).
Ela tem um blog, Mistical Union Incarnation, onde relata os fatos acima.
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