quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ventando forte na Igreja


Como ontem, não resisto a citar o simpático blog do Father Z.

O primeiro post do Missa aos domingos comentava o fato de que as paróquias não tem ombudsman. E, ainda que vá bem além do nosso modesto horizonte, também não o tem as dioceses, as regionais, as comissões, as conferências, os dicastérios, o Vaticano.

Como o próprio blog demonstra, a internet é um bom veículo para superar essa falta de canais institucionais. Logo, outra de nossas bandeiras é que "O cristão unido pela internet jamais será vencido":
Os tempos mudaram. E para melhor, bem melhor. Os simples fiéis, soldados rasos, zé manés, como eu e provavelmente você nunca apitavam coisa alguma, sua opinião valia pouco ou nada. Havia uma verdade oficial e o resto era ignorado. Só contava a opinião institucional, com suporte na ideologia (política ou religiosa ou ambas) dominante. O que não interessava era abafado e o que interessava era exaltatado com ou sem razão de ser. As verdades eram definidas de cima para baixo. A internet bagunçou esse status quo. A blogosfera católica hoje é uma realidade vigorosa. O que se publica na imprensa católica oficial (publicações diocesanas, de ordens religiosas, orgãos ligados a conferências episcopais, etc.) já não é mais aceito como verdade absoluta. Pode ser ser facilmente contestado ou desmentido por blogs independentes. Os canais oficiais perderam a importância.
Voltemos ao Father Z: ele comenta a reclamação de um leitor que foi consultar um documento oficial no site do Vaticano e achou apenas versões em Húngaro e Latim! É isso mesmo que você leu, pode clicar aqui e procurar na lista o Motu Proprio Summorum Pontificum (5º de baixo para cima), publicado há quase 5 anos.

E aqui entra o fator internet. O Padre Z não teve dúvidas: no próprio post encaminhou uma carta formal à Santa Sé pedindo providências a respeito.

O contador do seu blog mostra 20 milhões de visitas, são dezenas de milhares por dia. Acho que não demoraremos muitos dias para solucionar uma espera de 5 anos. Façam suas apostas.

Não estamos mais na época das caravelas...
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