sexta-feira, 9 de março de 2012
Bem está o que bem acaba
No último post do gênero, a queda de braço acabou mal. Felizmente, dessa fez foi diferente.
O Cardeal Wim Eijk (*), Arcebispo de Utrecht, Holanda, tinha punido um sacerdote devido a sérios desrespeitos às normas litúrgicas durante a homilia e a Oração eucarística da Missa. Como o sacerdote se desculpou publicamente pelos abusos, foi perdoado e reconduzido às funções paroquiais.
O cardeal Eijk escreveu no último dia 5 de março uma carta pastoral sobre o cuidado com a liturgia (aqui o original em holandês). Explicou sua intenção de "promover a ordem geral de toda a Igreja e, portanto, instaurar a observância de todas as leis eclesiásticas" conforme a obrigação canônica dos Bispos (Cân. 392 § 2). Pediu que todos os agentes pastorais "conheçam e observem com cuidado", as normas litúrgicas. Alertou a todos que "se, no futuro, as normas vigentes para a Sagrada Eucaristia forem violadas, eu não hesitarei em impor penas canônicas, até mesmo com a retirada da Missio Canonica" (faculdade para atuar como padre).
Entre os abusos que ele aponta na carta estão homilias pregadas por leigos, ou incentivar os fiéis a rezar em voz alta partes da Oração eucarística. O Arcebispo sublinha que estas orações devem ser ditas só pelo sacerdote.
Ele ressalta que os católicos têm o direito de se manifestar contra os abusos litúrgicos e levá-los ao conhecimento das autoridades competentes, sem qualquer objeção por parte de funcionários da Diocese.
fonte: The Eponymous Flower
(*) PS. Como bem destacou La cigueña de la torre, é o terceiro cardeal mais jovem da Igreja.
A edição de amanhã, 11 de março, de L'Osservatore Romano traz uma notícia a respeito:
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