Vemos na foto, de duas semas atrás, a conhecida cantora (católica) Susan Boyle e o Cardeal escocês Keith O'Brien. Estão preparando panquecas no evento de lançamento de uma campanha dos católicos escoceses para combater a pobreza em países necessitados.
Essa imagem divertida do cardeal não corresponde à fama que tem de ser um dos mais valorosos combatentes na guerra cultural que se trava em quase todos os países. Há alguns dias atrás, escreveu um duro artigo contra a lei que propõe a aprovação do casamento homossexual no Reino Unido, intitulado "Não podemos permitir essa loucura". Segue um trecho:
Dissimuladamente, o governo sugeriu que o casamento homossexual não seria obrigatório e as igrejas teriam a opção de não realizá-lo. Isso é incrivelmente arrogante. Nenhum governo tem autoridade moral para desmantelar o significado aceito universalmente de casamento.
Imagine que o governo tivesse decidido legalizar a escravidão, mas garantindo-nos que "ninguém será obrigado a ter um escravo". Será que tais garantias inúteis acalmariam nossa fúria? Será que justificariam o desmantelamento de um direito humano fundamental? Ou simplesmente seriam palavras enganosas para mascarar um grande erro?
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é clara: o casamento é um direito que se aplica a homens e mulheres, "a família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado".
Esta verdade universal é tão evidente que não precisa ser repetida. Se o governo tenta demolir um direito humano universalmente reconhecido, eles trairão a confiança que a sociedade colocou neles e a sua intolerância irá envergonhar o Reino Unido aos olhos do mundo.
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