quinta-feira, 15 de março de 2012
Como ir à Missa e não perder a Fé
O título do post não é uma simples provocação de um blogueiro obscuro. É de um livro lançado há um ano por Mons. Nicola Bux, que é nada menos do que consultor do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice.
O site do Vaticano publicou há algumas semanas um artigo de Mons. Bux, em que ele afirma:
(...) a liturgia é bênção de Deus, palavra e dom, e adoração humana, ou seja, ação de graças (eucaristia) e oferecimento. Não está toda a Santa Missa nesta definição? Ninguém pode deixar de definir assim a sagrada liturgia, ou seja, sacramento. A adoração não é outra coisa que a mesma liturgia. Qualquer tentativa de separar as duas coisas vai contra a fé e a verdade católica.
Não se sustenta hoje que o homem adora a Deus com todo o seu ser? Quer dizer com a alma e com o corpo. (...) Se abençoar quer dizer adorar, a bênção ou adoração na Escritura está documentada pela prostração e pelo dobrar os joelhos fisicamente e metafisicamente o coração. Só o diabo não se ajoelha, porque - dizem os Padres do deserto – não tem os joelhos. Assim, São Paulo vê diante de Jesus a consonância entre história sagrada e o cosmos: todo joelho se dobre, no céu, na terra e debaixo da terra. Conseqüência concreta: o gesto do ajoelhar-se deve voltar a ter a primariedade no rito da Missa, no desenvolvimento, inspiração e sabor da música sacra, nos objetos sagrados: uma igreja sem genuflexórios não é uma igreja católica. Por que prostrar-se? Porque a bênção divina se manifesta especialmente com “a presença de Deus no templo” (CIC, 1081): diante da Sua presença, o primeiro e fundamental gesto é a adoração.
dica: Fratres in Unum
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